No dia seguinte após a confirmação do teste de farmácia, a Morgana correu no médico e pediu as requisições para todos os exames pra ver se estava tudo bem com ela. Após isso, fomos até o laboratório para coleta de sangue - foram tirados 7 tubos. Todos os resultados sairiam na semana seguinte.
Final de semana chegando, bateu o primeiro enjôo na Morgana. Se foi psicológico ou não, não sabemos. Só sei que eu estava dormindo quando a Morgana gritou pedindo ajuda lá do banheiro. Corri pra socorrê-la, cambaleando por causa do sono. Baixou a pressão dela e os primeiros efeitos da gravidez começaram a aparecer. Coitadinha... quase desmaiou ali mesmo, no chão do banheiro. Levei-a para cama e fiquei abanando para que pudesse se recuperar.
Após alguns dias, pegamos os exames e os mesmos mostravam que ela estava muito bem. Que ótimo, eu só gostaria que tivesse um remédio pra segurar a ansiedade da Morgana. Ansiosa do jeito que eu a conheço, ela já queria saber o sexo naquela hora.
Sobre nome do baby, já falávamos desde fevereiro. Tínhamos muitas idéias, tanto se fosse feminino ou masculino. Anos atrás, logo que eu conheci a Morgana, achei ela muito parecida com a Julia Roberts. Tempos se passaram e comentei com ela se um dia tivéssemos uma menina o nome dela seria Julia. Mas aí pensando bem, por algum motivo resolvemos abortar a idéia. Pensamos rapidamente e tivemos uma decisão unânime. Caso fosse menina, seria Isabela. Se fosse menino... bem, estávamos numa sinuca. Eduardo, Mateus, Bruno, Leonardo, Gabriel... e tantas outras opções. Que dilema! Bem, vamos pensando e mais pra frente a gente decide o nome do guri.
Algumas coisas que falam sobre as mulheres grávidas e eu ficava com aquela cara de “será?” é realmente a mais pura verdade. Mulher grávida fica mais sonolenta, chorona e sensível. São capazes de se emocionar com comercial de margarina, dormir por horas a fio e fazer aquele beiço quando são contrariadas. Com a Morgana não foi diferente e tudo isso eu pude presenciar no começo da gestação. Quando acontecia algum atrito entre a gente, rapidamente eu pensava: “Ela tá assim por causa da gestação! São os hormônios que deixam ela nessa montanha-russa de emoções.”
Bem, com os exames em mãos, fomos até ao médico que cuida da Morgana há anos, porém, por motivos particulares, ele não poderia mais atender obstetrícia. Pronto! O primeiro obstáculo estava na nossa frente. O médico nos relacionou uma lista de outros profissionais que poderia nos atender. Tantos médicos e tanta insegurança, pois não conhecíamos nenhum. Após uma busca minuciosa, escolhemos um. Ligamos e marcamos uma hora. Quando chegamos ao consultório, a secretária dele parecia uma doida. Falava alto e corria prum lado e pro outro. Já não gostamos daquilo. Mas o médico pareceu bem sensato e profissional. Resolvemos dar um crédito para a situação. Ele analisou todos os exames, constatou que estava tudo bem, requisitou a primeira ecografia e deu algumas sugestões que a Morgana não curtiu. Com a pulga atrás da orelha, a Morgana começou a se indagar sobre todas aquelas sugestões. Eu já imaginava: “Vai querer trocar de médico!”. Dito e feito! Recorremos novamente à lista que o antigo médico havia nos relacionado e desta vez pegamos uma médica. Nossa, outra atmosfera! Ambiente tranquilo e calmo. E o melhor, era uma mulher analisando-a, então ela sabia bem a situação. Nessa altura, a Morgana já estava com quase três meses de gestação.
Durante esse período de troca médicos, fizemos a primeira ecografia. Pôxa, emoção à flor da pele! Ver o baby e escutar o coraçãozinho pela primeira vez é, como diria o Rei: “São tantas emoções, bicho!”. Tá certo, o que você vê na tela é apenas um “borrãozinho” do tamanho de uma unha, mas já é o suficiente pra saber que é uma nova vida que está sendo gerada. Aconteceu um fato engraçado no dia em que fomos fazer a primeira ecografia: chegamos ao local e após a entrega dos documentos da Morgana, a atendente comentou que poderíamos gravar a ecografia pela bagatela de R$ 30,00. Pô, um absurdo! Sabendo que uma mídia de DVD custa no máximo R$ 1,00 e que é só eles apertarem REC no gravador, me deixou indignado. Neste instante, a Morgana remendou que não havia necessidade pois qualquer coisa iríamos gravar com o celular mesmo. Como a atendente não falou nada, entendemos que não haveria problema. Pois bem, ecografia rolando e eu segurando o celular e filmando descaradamente os exames. Após o término, quando fomos pegar os resultados, uma outra mulher nos deu um delicado puxão de orelha e disse que não podia gravar, mas que desta vez iria passar. A gente com cara de bobo só ficamos escutando. Falamos: “Ahh, agora já foi!”
A segunda ecografia, ainda requisitada pelo médico da secretária doida, foi um banho de água fria. Fomos empolgados ao local do exame já esperando em saber o sexo do baby, embora não fosse este o objetivo do exame e sim verificar a translucência nucal, exame responsável em checar se o baby terá algum tipo de síndrome. Este exame ocorreu tudo bem, mas infelizmente ainda não saberíamos o sexo. Poderia vir o que viesse. Menino ou menina... tanto faz. Pela matemática da minha mãe, seria um menino. Pelos palpites do meu sogro, uma menina.
O jeito foi esperar a próxima ecografia!
Mamãe com 3 meses
Ainda é um borrãozinho!
Neste primeiro trimestre de gestação, recebemos várias visitas de amigos e familiares e começamos a receber também alguns presentinhos e mimos para o baby. Todo mundo querendo saber como a Morgana estava, passar a mão na barriguinha dela, saber todos detalhes da gestação... enfim, se enturmar e participar! É muito bacana poder compartilhar essas emoções.
Presentinho do casal Margarida
Morgana e a "comiga". Agora também tia Rafaela.
O primeiro presente do baby, da tia Fer e do tio Xuxu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário